quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

SporTV Reporter - Kasparov - O peão que desafiou os reis

Para aqueles que gostam de xadrez: nesse sábado, 03/12/2011, o programa SporTV Reporter do canal de rede fechada SporTV vai passar o documentário "Kasparov - O peão que desafiou os reis". Será no horário das 20h45.

Abaixo o vídeo de chamada do programa:



Fonte: Globo.com.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Top 3 do xadrez nos anos 70, Mequinho reza para voltar ao topo

Retirado do site Folha.com.

A rotina de Henrique da Costa Mecking, o Mequinho, 59, enxadrista que chegou a ser o terceiro melhor do mundo nos anos 70, está longe da agitação da época em que desfilava em carro aberto no Rio e era convidado para o programa do Chacrinha.

Hoje, o que move o jogador todos os dias são duas refeições, seis remédios homeopáticos, uma missa e horas de oração e estudo de xadrez.

Mas, entre os tempos de herói nacional e a vida tranquila atual, o desejo de voltar a estar no topo do ranking mundial liga as duas épocas.

"Se eu chegasse de novo a ser um dos melhores, o país inteiro teria de me apoiar."

Mequinho vive hoje em Taubaté (140 km de São Paulo), em um apartamento de dois quartos e poucos móveis comprado no início do ano.

Mora com Tiago Pereira Rodrigues, 23, 203º lugar no ranking nacional, a quem apresenta como seu treinador e assessor nos treinos.

Sai pouco. Seu compromisso diário mais rígido é ir à missa --frequenta três paróquias diferentes--, hábito que segue mesmo quando disputa algum campeonato fora. da cidade. Neste ano, jogou poucos. Lembra-se de um em Campinas, um na Espanha e outro em Santo André.

Mequinho se recusa a viajar para vários países, como a Rússia, um dos principais polos do xadrez mundial e de onde vieram alguns de seus maiores rivais nos anos 70.

"Há muitos lugares a que não quero ir. Só jogo em países em que me sinta bem pela situação política e religiosa, em que os cristãos não sejam perseguidos, onde haja liberdade e democracia."

Caio Guatelli - 03.nov.2011/Folhapress
Mequinho segura imagens de santos
Mequinho segura imagens de santos

Na próxima semana, estará em Mogi das Cruzes, nos Jogos Abertos do Interior, disputa entre cidades --defende São Bernardo do Campo. Não revela quanto ganha para isso. Os melhores jogadores brasileiros costumam receber cerca de R$ 2.000 mensais.

Aumenta sua renda com palestras e simultâneas, eventos em que enfrenta vários rivais ao mesmo tempo.

Além do apartamento onde vive, tem um carro. Dinheiro, afirma, não é um problema.

"Gasto pouco. Minha casa é simples, e não me interesso por móveis ou roupas luxuosos. Aprendi que é mais fácil ir para o céu de uma cabana do que de um palácio."

DOENÇA

Mequinho descobriu a religião na época em que se afastou do esporte que o consagrou. O motivo foi a miastenia grave, doença que afeta os músculos e que foi detectada no auge da carreira.

Em 1978, o gaúcho era o terceiro colocado do ranking da Fide (Federação Internacional de Xadrez), atrás dos russos Anatoly Karpov e Viktor Korchnoi (que, posteriormente, naturalizou-se suíço).

Mas a miastenia o fez abandonar os tabuleiros. No pico da doença, quando não tinha forças para mastigar ou escovar os dentes, Mequinho entrou para o movimento católico Renovação Carismática.

Nos anos seguintes, formou-se em teologia e filosofia, tentou ser padre ("Mas vi que não era esse o caminho"). E afirma que um milagre o levou à cura da doença.

Hoje, diz estar "quase bom". Reclama de cansaço, especialmente quando joga xadrez --voltou definitivamente ao esporte em 2000.

Se está disputando um torneio, acrescenta mais um remédio homeopático a seu arsenal diário. Já a alimentação é sempre a mesma: duas vezes por dia, só alimentos naturais e sem tempero.

Mequinho diz que só vai se curar totalmente "quando Jesus quiser". Mesmo assim, afirma estar "muito vivo". "Vou fazer 60 anos agora [em janeiro]. Muita gente não me dá essa idade e diz que eu tenho dez, 15 anos a menos."

As orações, segundo o enxadrista, não curaram apenas a miastenia. Enumera outros episódios que ocorreram após "rezar muito": a redução do grau da miopia, o conserto da sua geladeira ou a cura de uma fratura no dedo.

"Há jogos em que estou para perder, e Jesus e Nossa Senhora me salvam. Claro, nem sempre escapo, senão já seria o campeão do mundo."

O temor da derrota influencia até sua relação com os fãs. Não aceita dar autógrafos em planilhas de xadrez, onde são anotados os lances das partidas. "Tenho medo de que alguém bote lá que eu perdi."

Com a cura total da doença, espera voltar a estar entre os melhores do mundo. "Se eu disser que Jesus me curou e for o último em um torneio, não vão acreditar em mim."

Mas o topo do ranking mundial está distante. Mequinho é o 253º da lista, com 2.590 pontos, e o quarto colocado entre os brasileiros. Nos últimos dois anos, afirma ter subido 48 pontos no ranking. Faltam hoje 236 pontos para igualar o número um, o norueguês Magnus Carlsen, 20.

O brasileiro, porém, não usa a matemática e a lógica, mas a religião, para explicar como alcançará a façanha. Com relatos de aparições de Nossa Senhora em Medjugorje, na Bósnia, passagens bíblicas e a proximidade do "final dos tempos", diz como será a nova ascensão no xadrez.

Fred Chalub - 20.nov.2009/Folhapress
Mequinho em desafio, simultaneamente, a 20 jogadores na Virada Esportiva
Mequinho em um evento na Virada Esportiva

POLÍTICA

Do tempo em que era o terceiro melhor do planeta, feito nunca repetido no país, restaram lembranças do regime militar, que transformou Mequinho em herói nacional.
O enxadrista elogia o ex-presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 e 1974), líder dos anos de chumbo da ditadura.

"O presidente Médici me ajudou muito. Era um homem inteligente, gostava de esporte. Em 1970, pedi a ele um cargo para deixar a faculdade em Porto Alegre, só jogar xadrez e tentar ser campeão do mundo. Ele disse: 'Sim, vou resolver seu problema'."

Mequinho foi nomeado no Ministério da Educação e se mudou em 1971 para o Rio.
No ano seguinte, tornou-se o primeiro grande mestre do país, em 1972, aos 19 anos, feito que o levou a desfilar pela cidade em carro de bombeiros com a bateria da Mangueira e a torcida do Flamengo.

Ainda ganhou dois importantes torneios da época, os Interzonais de Petrópolis (1973) e Manila (1976). Suas partidas saiam nos jornais.

Mas Mequinho, testemunha da influência que a Guerra Fria tinha sobre a elite do xadrez, também reclama das pressões daquela época.

"Os melhores do mundo sofrem uma perseguição muito grande. Veja o quanto o [Bobby] Fischer sofreu", diz, citando o americano, morto em 2008, que encerrou a hegemonia soviética ao virar campeão mundial em 1972.

Após virar símbolo dos EUA na Guerra Fria, Fischer abandonou o xadrez em 1975. Como Mequinho, tentou voltar décadas depois. Sem o mesmo sucesso de antes.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Chess classes for convicts in Brazil

Retirado do site Chessbase.com.

02.11.2011 – It is an inspiring story: a chess trainer, Walter Ferreira Jr., has been working with the inmates of a correctional facility in Itaúna-MG, Brazil, where he has installed a library of chess books and the students play with sets they have fashioned out of bottle caps. The lessons are keenly followed, as is the lecture and simul of a visiting master. The project is drawing international attention.

Chess classes for convicts in Brazil

By Walter Ferreira Junior

“I want to hear the pealing bells
Of distant churches sing
But most of all please free me
From this aching metal ring
And open out this cage towards the Sun”
Skyline Pigeon, Elton John

A chess teacher, ex-Brazilian college chess champion, ex-champion of the state, Walter Ferreira Júnior, has been administering chess classes for the rehabilitating convicts at APAC (Portuguese for "Association for Protection and Assistance to the Condemned") in Itaúna-MG, Brazil, a project which was created in early 2011. According to Ferreira “the proposed goals have been largely achieved. Today we have proper chess books in our library, while our own pieces and boards are made by the convicts, with plastic and bottle caps”. He explains that the main idea is that through chess, with its many advantages, the rehabilitees will be able to develop positive habits and exercise their capacity for making decisions.


Library of APAC-Itaúna corrective facilities


Chess trainer Walter Ferreira Júnior


Attention and concentration of the students


Training and discipline


Pieces made from bottle caps


Full concentration during the classes


The chess trainer playing against his students

The classes are held in the APAC’s library for the closed and half-open rehabilitees. The wardens support this kind of activity and encourage the men to take part in it. APAC-Itaúna is both nationally and internationally a reference when talking about rehabilitation of convicts. Almost every day there are people from all over the country and also from other parts of the world visiting the place, interested about taking the institution’s philosophy worldwide.

APAC of Itaúna is affiliated to the Prison Fellowship International (PFI), consultative part of the ONU (Organization of United Nations) for penitentiary subjects, and to the Brazilian Fraternity for Assistance of the Condemned (FBAC), an entity that gathers, supervises and supports all APACs in Brazil.

“Turn me loose from your hands
Let me fly to distant lands
Over green fields, trees and mountains
Flowers and forest fountains
Home along the lanes of the skyway”
Skyline Pigeon, Elton John

What is APAC? The Association for Protection and Assistance to the Condemned is a private rights civil entity, with its own juridical personality, dedicated to the recovery and social reintegration of those condemned to sentences without parole. Supported by the Federal Constitution to act inside prisons, it has its Statute guarded by the Civil Code and by the Penal Execution Law. APAC operates as an auxiliary entity for the Judiciary and Executive Powers, executing sentences and administrating them with this kind of alternative work.

Goals: The APAC’s goals are to promote humanization of the prison system without losing the first objective – to make the sentenced learn from their mistakes. The proposal is to avoid relapses to crime and offer alternative ways for the sentenced to recover.

Method: The APAC’s work consists of valorizing human kindness, offering to the condemned conditions to recover. It also looks, in a wider perspective, for the protection of the society and promoting justice and help to the victims.

The main difference between the APAC and the common prison system is that at APAC, the rehabilitees are co-responsible for their own recovery, and receive spiritual, medical, psychological and juridical assistance from the city community. Their discipline and safety are kept with their own cooperation, with volunteers, employees and managers, without the presence of the police.

They also have professional courses to avoid idleness and learn how to behave. Methodology is based on a rigid discipline, respect, work and family. Another difference is in the execution of the sentence is that it forces the condemned to stay in his own hometown.

First Chess Tournament APAC-Itaúna “Dr. Mário Ottoboni”

The event, which took place on July, had four pre-selected chess players chosen by the coordinator and referee Walter Ferreira, against four rehabilitees from APAC. The Schuring System was used, and Humberto Lima finished with 7.0 points from 7 games. The second and third places were decided by using the Amargeddon 6-5 tiebreak system. The current champion of the city was placed second.

Tournament table

Participants
1
2
3
4
5
6
7
8
Pts
D1
D2
D3
Place
1. Arthur Moreira
--
1
1
0
1
1
0
1
5
2
2
2
2. Convict Higor
0
--
0
0
½
0
0
0
½
0
0
0
7º/8º
3. Convict Glauber
0
1
--
0
1
0
0
1
3
-
-
-
4. Humberto Lima
1
1
1
--
1
1
1
1
7
-
-
-
5. Convict José Márcio
0
½
0
0
--
0
0
0
½
0
0
0
7º/8º
6. Lucas Teixeira
0
1
1
0
1
--
1
1
5
2
2
3
7. Márcio Lunardy
1
1
1
0
1
0
--
1
5
2
2
1
8. Convict Itamar
0
1
0
0
1
0
0
--
2
-
-
-


The tournament under way, with city champion Márcio Lunardy in the foreground


The tournament champion Humberto Lima in action


In the background the administrative managers of APAC approve

Lecture and simultaneous games with Osmar Miranda

In October an amazing teacher and chess player was at APAC-Itaúna, where he held a lecture about “The Benefits of Chess for Life when a Looking Forward to the Future”. He also 20 members of the audience the chance to play against him in a simultaneous exhibition. He won 16 games, drawing 3 and losing one (to a Walter Ferreira’s student).

Osmar Miranda Silva Júnior is a psychologist with degrees in educational psychology from the PUC (Catholic University of Minas Gerais). He is also Brazilian Children's Chess Champion, Brazilian College Chess Champion and Vice-champion of the State of Minas Gerais. He is nowadays in eighth place in the Chess Federation of Minas Gerais raking.

Osmar Miranda touched on the following subjects in his lecture:

First, chess must be taught as a healthy, sporting activity, exercising the brain. it is an instrument for social inclusion and pedagogical tool. Chess is

  1. Sport
    T he second most practiced sport in the world
    There are competitions for all levels and ages
    Chess is recognised as an Olympic sport by National and International Committees

  2. A healthy activity
    A game that delivers complete "immersion" in the world of pieces and boards
    Integrates families, approaching children, parents and siblings
    You can enjoy it at very low costs

  3. Exercises the brain
    It is considered by experts in neurology, psychology and related sciences as the best of all exercises for the brain
    Chess develops logical and mathematical thinking, concentration, planning ability, memory, methodology of scientific thinking, self-control, abstract reasoning, decision making, etc.
    Chess players, even at an advanced age (over 75 years), retain the clarity factor, since the game prevents degenerative diseases of the mind.

  4. An instrument for social inclusion
    Players, by studying chess, realize that study can be a pleasure
    It forms a series of positive character traits, such as humility, patience, perseverance, discipline
    It creates an aesthetic perception of the game – understanding chess as an art

  5. A pedagogical tool
    Chess as a factor in increased self-esteem
    Chess as a possible career
    Chess as a possibility of pleasure in the midst of pain
    The chess as job prospects and incoming chances


Chess is a sport, exercise for the brain, an instrument for social integration...


The audience at the penitentiary is enthralled


A blitz game between Osmar Miranda and trainer Walter Ferreira


A simultaneous exhibition in the prison library


Inmates showing full concentration


Budding young players in the prison environment


In the end Osmar Miranda won 16 games, drew three and lost one

Relevant links

About the Author

Walter Ferreira Junior was born in Itaúna, in the State of Minas Gerais, Brazil, on February 16, 1958. Currently he is preparing to take part in the World Amateur Chess Tournament in Greece, April 2012, maintaining a constant training and practicing on the Playchess server, in which he uses the nickname “Metamorfose” and has collected 568 applauses.

Walter Ferreira is a member of FIDE and has been to various events in Brazil and abroad:

  • Absolute Chess Champion of the State of Minas Gerais, 1980
  • Brazilian College Chess Champion, 1980
  • Former Assistant Referee of the Brazilian Confederation of Chess
  • Instructor certified in Chess Federation of the State of Minas Gerais since 1989
  • Vice-President of the Chess Federation of the State of Minas Gerais 1992/1993 Biennium

Three games by Walter Ferreira


Contact: genesisxadrez@hotmail.com / waltercomut@yahoo.com.br

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Grand Slam Chess 2011 - São Paulo - 01-10-11 - Eu estive lá!

Pessoal,

O CXH9 esteve no sábado da semana passada presente na última rodada do Grand Slam Chess 2011, o torneio mais importante e com os jogadores mais fortes do mundo.

O evento desse ano é especial, pois foi dividido em 2 partes: a primeira metade do torneio ocorreu em São Paulo/Brasil e a segunda metade do torneio está ocorrendo em Bilbao/Espanha.

Tivemos o privilégio de ver de perto os maiores jogadores do mundo. Alguns deles com certeza entrarão para a história do esporte, como o prodígio Magnus Carlsen.

Abaixo ficam algumas fotos e vídeos documentando o ocorrido. Caso vocês queiram acompanhar o torneio e as últimas rodadas do mesmo acessem o site: http://www.grandslamdexadrez.com.br/







sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Garry Kasparov chats with Brazilian icon Jô Soares

Retirado do site Chessbase.com.

08.09.2011 – While visiting Brazil, Garry Kasparov was interviewed by the Brazilian talk show host and icon, Jô Soares. Soares, a well-known polyglot, conducted the entire interview in English, and had come very well-prepared as he started the discussion with the champion's retirement in 2005, talking about the inauguration of the Kasparov Chess Foundation in São Paulo, and more. An excellent interview.

On Friday, September 2nd, while promoting the inauguration of the Kasparov Chess Foundation in Brazil, Garry Kasparov was interviewed by the famous Brazilian talk show host, Jô Soares, who had a very interesting chat with the champion.

In Brazil, Soares is the national equivalent of David Letterman, whose format he clearly admires and emulates. , as he is amicably called, is a lifelong icon of Brazilian TV having started his career over fifty years ago, when he was just twenty years old, after studying in Switzerland and the United States. He is known for his great wit, starring in several stand-up shows of his authorship, and for his culture, speaking English, Spanish, Italian and French. Needless to say, he conducted his interview with the champion in English, and it was gratifying to see he had come well-prepared.

His very first question made this very clear.

Jô Soares: Why did you stop playing professionally in 2005?

Garry Kasparov: You reach your limits. It happens. For me it was not just about winning or losing, mainly winning of course, but it was about making a difference.

JS: I see.

GK: Look, I was 41 and I had reached all the limits. I had conquered all the mountain peaks, I had accomplished more than I had thought of, and you always have to improve yourself, and look for other things, and I decided I would have to go.

Later, Jô asked Garry about his current trip to Brazil.

GK: There are certain things that are happening. Chess is expanding and there is a lot of support from top officials here for chess in the education system, and that is my top priority now. And hopefuly, early next year I'll be able to open the Kasparov Chess Foundation here in São Paulo.

JS: That's fantastic. And to put all kids learning to play chess.

GK: It's not about learning chess to become great professionals. Its about learning chess to improve educational skills. It's already proven beyond any doubt that chess in the education system helps kids, and I think it's a very cost-effective system to improve education.

JS: Can you give us an example?

GK: I'll give you one example: there was an experience run in Germany by one of the German universities. They had classes, two classes. One had extra hours of mathematics. Another class, the same class, parallel, had extra hours in chess. At the end of the year, they compared the results in... mathematics! The class with chess won. But moreover it's about social integration, because it helps kids to gain some self-esteem, it boosts their attitude, sense of logic...

JS: ...confidence...

GK: ...Confidence, you know, and discipline. Plus now it is related with computers. So you know, it could be a part of the computer learning. I think there are so many great things, and at the end of the day: it's cost-effective, because you don't have to build a stadium, a swimming pool, a tennis court. It's there.

The debated the issue of chess as a sport and then Soares asked Kasparov about training.

JS: If you get a great pianist, he has to rehearse about... eight hours a day. I once spoke with Oscar Peterson and I asked, "Why do you rehearse eight hours a day?"

GK: To not lose the sense.


The ever expressive Kasparov gesticulates with his fingers to explain his point

JS: No, he said, "If I only do it seven hours, the next day there is someone playing better than me."


Garry Kasparov's face says he understands this all too well

JS: How do you rehearse? Do you play against yourself?

GK: No, I don't do it now, but when I used to... it's a great point. It's what I call the gravity of past success, because you can get complacent.


Caught up in a subject he obviously feels strongly about

JS: Sure...

GK: If I did it yesterday, if I won yesterday. I could do the same story and I'll win. It happens in chess, in music, in football... anywhere. The moment you stop making progress, there are others catching up, because people are learning from you. You cannot rely on the same technique to win, so you always have to be creative. I was always trying to improve things, looking for the options with computers with my coaches. I was not just preparing for a specific game, but conceptually, how to move the game forward.

Click here to see the full video of the interview (in English)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

How to build your own USB Electronic Chess Board

Retirado do site Chessbase.com.

04.09.2011 – How would you like to build your own full-sized wooden electronic board. Sound impossible or highly improbable? Not so. If you are the type of person who enjoys building models, or challenging projects, Bryan Whitby has created a website with step-by-step instructions, and plenty of pictures, showing you how to build a USB chess board that can be hooked up to Fritz. See the video and learn how.

The idea of owning a full-sized wooden electronic board can seem a pricey one for the most part, but what if we told you you could build your own? Sound impossible or highly improbable? Not so. If you are the type of person who enjoys building models, or challenging projects, Bryan Whitby has created a website called USB Chess Board with step-by-step instructions and plenty of pictures showing you how to build a DIY (do-it-yourself) USB chess board that can be hooked up to Fritz and even played on Playchess.

The idea is to start with a very basic and very cheap USB board available between $8-$25 called quite simply "USB Portable Roll Up Chess Game".

From this, you are given two basic designs as your goal, the first of which is the wooden board, which ultimately looks something like this:


The wooden board is connected via USB to a PC running Fritz 12

or a vinyl board which can look like this:


This is the vinyl board design also connected via USB to a PC running Fritz 12

The reason we say 'can look like' is because the wooden set involves drilling holes into a wooden board of your choice, and likewise, the vinyl board will mean buying a providing a board of your choice to place over. Note that the design of the vynil set is completed with a wooden frame around it, giving it a classier look.

Building the board

We won't kid you, if you are the type of person who finds remote controls intimidating and confusing, this project is not for you, but if you feel you are up to it, consider the level of bragging rights you will acquire:

Friend to you: "Nice electronic chess board."

You: "Yeah, I built it myself."

Bryan gives detailed instructions and many pictures to take you through the steps, from the basic material aspects. To give you an idea of some of the steps involved, here are a few you will face when building the wooden set.


First you will start by drilling small holes into a wooden board


You will need to cut up the pegs to insert into the holes


So your pieces can stay over the pegs without tipping, and still be able to pressure
them, a thin layer of foam is added to the bottom.


The pegs are not going to send the moves by magic, so momentary switches must
be added to the bottom of the board.


Once the unit is done, he provides instructions to get the machine working with Fritz

If you actually do go through with the project, be sure to send Bryan pictures and he will post them in the gallery.




Here is an example of the final product in action, connected to a Tablet PC


sábado, 20 de agosto de 2011

I Festival ADX de Xadrez - Em SP com a presença de Garry Kasparov!

Retirado do site ADX.

I Festival ADX de Xadrez

Com a presença de Garry Kasparov

Hotel Sheraton WTC, São Paulo, 30 de agosto de 2011

A ADX lança oficialmente seu site e anuncia um evento marcante para o xadrez brasileiro.

A primeira etapa do I Festival ADX de Xadrez será composta por um ciclo de palestras que tem por objetivo fomentar a discussão e a geração de conhecimento principalmente no xadrez educativo e xadrez social.

À tarde, doze dos melhores jogadores do Brasil disputarão a 5ª Etapa do São Paulo Master Series, e está prevista a visitação do ex-campeão mundial Garry Kasparov para acompanhar a decisão pelo primeiro lugar a partir das 19:00h.

Em seguida os 200 convidados confraternizarão em um agradável coquetel que contará com a exibição de Kasparov, mestres brasileiros e convidados em partidas amistosas.

Em razão da limitação do espaço do salão do evento, os convites são limitados. Mas todos poderão acompanhar os acontecimentos no site e no twitter.

Programação:

9h00 Recepção e Coffee Break

10h00 ADX - Propostas para o xadrez no Brasil - GM Giovanni Vescovi, Diretor Executivo da ADX

10h45 Kasparov Chess Foundation - Garry Kasparov

11h30 Projetos sociais: Semp Toshiba e CXSP em Heliópolis - Paloma Cavalcanti (Semp Toshiba) e Celso Villares de Freitas (Presidente CXSP)

12h00 Almoço

13h30 A visão do gestor nos projetos de xadrez - Gilson Chrestani, Membro do Conselho Estadual de Esportes - CED de Santa Catarina

14h10 Evolução do xadrez nas escolas no Brasil - GM Jaime Sunye Neto, superintendente da SUDE (Superintendência de Desenvolvimento Educacional do Paraná)

14h50 Xadrez educativo e de alto rendimento - Prof. MI Jefferson Pelikian (Colégio Dante Alighieri)

15h30 Intervalo

16h00 Coffee Break e recepção dos participantes e convidados do São Paulo Master Series

16h30 Início da 5ª etapa do São Paulo Masters Series (Oitavas-de-final)

19h00 Finais do SP Masters Series - com a presença de Garry Kasparov

20h00 Cocktail Party com Garry Kasparov e convidados


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Peões na Sétima - livro raro de Ronald Câmara agora está disponivel para download

Retirado do Blog do Eider.

Peões na Sétima - Ronald Câmara


Por Dr. Antônio Fabiano Ferreira Filho

Prezados Amigos,

Temos a grande felicidade de disponibilizar online para todos os enxadristas de nosso país uma preciosidade em forma de livro. Trata-se do Livro de crônicas enxadrísticas “Peões na Sétima”, de autoria do Dr. Ronald Câmara, campeão Brasileiro de 1960 e 1961.


Clique AQUI para fazer o download!

O Dr. Ronald Câmara foi também durante quatro anos presidente da Zona Sul-Americana da "Fédération Internationale des Échecs" - FIDE. Durante esse período deu extraordinário impulso à prática do xadrez no Brasil, destacando-se, entre as suas realizações, o memorável Torneio Interzonal de Petrópolis em 1973.

Max Euwe e Dr. Ronald Câmara durante o Interzonal de Petrópolis em 1973.

O livro Peões na Sétima está esgotado e, graças à generosidade de sua esposa, a Sra. Rita Câmara, podemos todos agora desfrutá-lo em sua íntegra.

Esperamos também em breve poder disponibilizar as crônicas enxadrísticas publicadas pelo Dr. Ronald Câmara nas décadas de 70 e 80 e que são um testemunho e legado dos grandes duelos enxadrísticos dessa época áurea do xadrez.

Desejamos a todos uma ótima leitura!


Entrevista com Gilberto Milos sobre a 1ª etapa da Final de Mestres de Bilbao

Retirado do site Canchallena Ajedrez.

Ajedrez: en septiembre arranca la final de Maestros del Grand Slam


Se realizará en San Pablo, a partir del 25 del próximo mes; lo organiza Gilberto Milos, uno de los jugadores históricos de Brasil, quien habló con canchallena.com

Por Carlos A. Ilardo 17 de Agosto de 2011 - 17:11
Fotos | canchallena.com

El 25 de septiembre comenzará en San Pablo, la 1ª etapa de la Final de Maestros del Grand Slam. La serie de revanchas se jugará desde el 5 de octubre, en Bilbao. El gran maestro brasileño Gilberto Milos, uno de los organizadores.

El pasado 8, los alcaldes de Bilbao y San Pablo, Iñaki Azkuna y Gilberto Kassab, respectivamente, mediante una teleconferencia acordaron las bases para la realización de la final de Maestros del Grand Slam de Ajedrez, la que se realizará entre el 25 de septiembre y 1 de octubre, en la ciudad Paulista, y entre el 5 al 11 de octubre (la serie de revancha), se dispute en el País Vasco.

La firma del acuerdo permitirá reafirmar los vínculos de amistad, actualmente existentes entre ambas ciudades, y darán luz verde a la colaboración en asuntos de mutuo interés, favoreciendo el intercambio de informaciones y experiencias en los ámbitos deportivo, cultural, recreativo y educativo, y promocionando tanto las relaciones económicas y comerciales como el desarrollo de futuros proyectos y programas, de acuerdo con los intereses y necesidades de las dos ciudades.

De esta manera los grandes maestros, el indio Viswanathan Anand (actual campeón mundial), el noruego Magnus Carlsen (N°1 del mundo), el armenio Levon Aronian (vencedor del Grand Slam en 2009), el norteamericano Hikaru Nakamura (N°6 del mundo), el ucranio Vasili Ivanchuk (N°7) y el español Francisco "Paco" Vallejo (N°20), serán los protagonistas de esta liga a doble vuelta que determinará al campeón de la temporada, el IV Grand Slam, sin duda, uno de los torneos más grande de toda la historia del milenario juego.

El brasileño Gilberto Milos, que habla, piensa y juega como un gran maestro será uno de los organizadores de la competencia, habló con canchallena.com .

-¿Podrías contarnos cómo se llegó a este acuerdo?

Bueno, todo comenzó en México durante la disputa del Campeonato Iberoamericano. Allí comenzamos a charlar sobre el tema con el periodista español, Leontxo García. A mi regreso a Brasil, después de ganar el certamen, me reuní con Davy D´Israel y comenzamos a trabajar de manera conjunta como organizadores del IV Grand Slam. Davy hizo contacto con la Prefectura de San Pablo y eso no permitió acercarnos al acuerdo para reunir, aproximadamente, el u$s 1.000.000., necesarios para la organización del festival.

Nacido en San Pablo, el 30 de octubre de 1963, Gilberto Milos aprendió a los 5 años, a pulir sus rudimentos con los trebejos de la mano de su padre; luego trasladó sus sueños disputando partidas con sus amigos en las calles Paulistas; el área urbana más poblada de Brasil, actualmente con casi 20 millones de habitantes y la ciudad más grande del hemisferio sur. Los brasileños la bautizaron a la metrópoli como "La ciudad que no se detiene". San Pablo es, además, el principal centro financiero de Brasil, y está considerada como la tercera mejor ciudad para hacer negocios en América Latina.

"Aunque a los 11 años ya jugaba en el Club de Ajedrez de San Pablo y empecé a interesarme por el estudio de este juego, particularmente no me vi influenciado por el match de Fischer y Spassky de 1972. Tampoco tomé cosas de Henrique Mecking porque mis comienzos coincidieron con su alejamiento del ajedrez. Al Club de Ajedrez de San Pablo, que hoy lucha por sobrevivir, en aquel tiempo concurrían los mejores jugadores como Rocha, Segal, Cámara, Van Riemsdijk, Trois y otro más con los que competíamos a diario. Por entonces, Brasil no era una potencia en ajedrez ", dijo Milos que obtuvo el título de Maestro Internacional en 1984 y el de Gran Maestro, en 1988.

¿Cuáles es su visión sobre los avances del ajedrez brasileño?

-En principio, allá por los años setenta y principio de los ochenta era casi impensable que Brasil pudiera ganarle un match de ajedrez a la Argentina, ni a muchos otros países del Continente. Hoy, afortunadamente, ya no es así; la cosa está más pareja, se puede ganar o perder con cualquiera de Sudamérica. Hubo sin dudas un gran crecimiento de la actividad en el territorio brasileño; en los últimos años se produjo una explosión de nuevos jóvenes, que todos ellos alcanzaron el título de gran maestro como Giovanni Vescovi, Rafael Leitao, Alexandr Fier, Andre Diamant, Sevag Mekhitarian y Felipe El Debs.

¿Cuál es la expectativa que el Grand Slam aportará al ajedrez brasileño?

Estamos intentando popularizar el ajedrez con proyectos escolares y la ayuda de la mayoría de los grandes maestros que vive aquí.

¿Por qué ninguno de los mejores maestros de Brasil fue invitado al Grand Slam. No le parece que eso le restará interés de la gente que no pueda ver jugar a sus mejores estrellas?

Las reglas para la final del Grand Slam son claras con sus invitados y por eso no habrá jugadores brasileños; es una pena pero lo tenemos que respetar.

Ud. sin dudas es uno de los jugadores históricos de Brasil, para mi gusto el más importante con méritos por encima de Mecking. ¿este festival será el más importante realizado en la historia del ajedrez brasileño?

Acredito sólo que será el más fuerte y que sin dudas, el más importante.

¿Qué actitud tuvo la prensa brasileña sobre el anuncio del torneo. hubo otros medios interesados además de Radio Xadrez, o la prensa no acompaña mucho al ajedrez brasileño?

La prensa acompaña poco el ajedrez, por eso ahora estamos trabajando duro para divulgar el evento y a partir de estos días vamos a sentir como reacciona la prensa.

¿La federación brasileña será parte de la organización o sólo su figura estará para darle valor oficial a la prueba?

La federación de ajedrez de San Pablo está participando en los eventos paralelos. La federación brasileña no está envuelta hasta el momento.

Gilberto Milos, representante olímpico del ajedrez brasileño, en diez ocasiones, entre 1982 y 2010, y campeón de los torneos Sudamericanos de 1987, 1998, 2005 y 2007, habla con la voz de la experiencia; convence con la palabra. No utiliza eufemismos, acaso, por eso no le gusta la política.

"En una época de mi vida me involucré en la política y no me gustó; uno se molesta si otros no se comprometen y entonces te enojas y no la pasas bien, por eso preferí permanecer lejos de ese mundo y en esta elección última de FIDE en la que Darcy Lima apoyó a Ilyumzhinov opté por no meterme".

-¿Qué cree que sucederá con el resto del ajedrez sudamericano. Se sumará a este proyecto o dependerá de si ustedes integran a sus jugadores y dirigentes?

- En ese sentido, creo que algunos jugadores vendrán a ver el evento pero nada especial.

¿Puede decirnos cómo está prevista la ceremonia de inauguración del torneo?

Todavía estamos trabajando en ella. Habrá torneos paralelos que serán divulgados en estos días. Por eso, yo les aconsejo visitar el sitio: http://www.grandslamxadrez.com.br/, allí, en breve, estarán todos los detalles.

¿Del éxito de la prueba dependerá que en 2012 San Pablo u otra ciudad brasileña sea sede del futuro Grand Slam?

Creo que sí, y por eso estamos muy entusiasmado en repetir la experiencia, en San Pablo, en 2012.

Gilberto Milos, con toda la experiencia de un gran maestro a disposición de Brasil y el ajedrez. Toda una garantía.